Não rezo
Vera Popoff
Eu não rezo por mim!
Se me pedes, rezo por ti
Estou sempre cansada
Não há com ficar ajoelhada
fazendo uma prece forçada,
dizendo palavras desacreditadas!
Rezo por ti!
Tens mais merecimento
Teu coração tem alento
Na tua vida há muito mais
sonho e encantamento!
Eu não rezo por mim
Porque graça alguma , mereço
Não fui mansa o bastante
Nem obediente ,
fui pouco presente!
Vivi tantas vezes, tão descontente!
Eu não rezo por mim
Chorei mais do que devia
Sofri, penei mais do que merecia
Se a dor tanto me endureceu
Nada pedirei, pois a fé , infelizmente,
adormeceu!
quinta-feira, 28 de abril de 2016
RASTEJANDO
RASTEJANDO
Vera Popoff
Vou rastejando o meu cansado coração
Rastejando a alma sobre os medos , as decepções
Rastejando o corpo desgastado,
os sentimentos descontrolados e
as aspirações desesperançadas.
Vou rastejando meus pensamentos
lentos e sem sentido
Rastejando nas solitárias ruas
Rastejando as dores e por isso,
já não canto e sofro tanto!
Vou rastejando e já não sonho
Rastejando sobre minha sombra
Vestida de cruel amargura
Já não encontro , nesta vida, a ternura.
Resta-me ...rastejar
Sobre o que restou do jardim
entre as folhagens pisadas
as flores murchadas
as ilusões destroçadas
Se houver alguém de boa vontade
estenda-me a mão!
Ajuda-me! Já não sei escrever
Mal consigo , uma página ,ler!
Vera Popoff
Vou rastejando o meu cansado coração
Rastejando a alma sobre os medos , as decepções
Rastejando o corpo desgastado,
os sentimentos descontrolados e
as aspirações desesperançadas.
Vou rastejando meus pensamentos
lentos e sem sentido
Rastejando nas solitárias ruas
Rastejando as dores e por isso,
já não canto e sofro tanto!
Vou rastejando e já não sonho
Rastejando sobre minha sombra
Vestida de cruel amargura
Já não encontro , nesta vida, a ternura.
Resta-me ...rastejar
Sobre o que restou do jardim
entre as folhagens pisadas
as flores murchadas
as ilusões destroçadas
Se houver alguém de boa vontade
estenda-me a mão!
Ajuda-me! Já não sei escrever
Mal consigo , uma página ,ler!
quinta-feira, 21 de abril de 2016
O POUCO É MUITO
O POUCO É MUITO
Vera Popoff
O pouco que sobrou de mim
naquele dia , foi muito!
Sobrou a força e sobrou a fé
Sobrou o sonho
Sobrou tanta dignidade
Sobrou o meu rosto limpo
no espelho
Sobrou a grandeza do meu ideal
Sobrou uma mágoa funda
que jamais passará!
Mágoas de traições não passam
E não devem passar
Devem cutucar as feridas,
assim estarei provocada,
instigada e de prontidão
às lutas constantes
a viver o bastante
a sentir o quão
ainda preciso de mim!
E amanheço outro dia
lambendo o mel
que tira da boca
o gosto amargo do fel
da traição.
A dor não verga-me o dorso
Faz-me tão firme e forte
Ouço dos céus , os ecos
da canção da lealdade
que inda ecoarão pelos ares
nas voltas que a vida dá!
Vera Popoff
O pouco que sobrou de mim
naquele dia , foi muito!
Sobrou a força e sobrou a fé
Sobrou o sonho
Sobrou tanta dignidade
Sobrou o meu rosto limpo
no espelho
Sobrou a grandeza do meu ideal
Sobrou uma mágoa funda
que jamais passará!
Mágoas de traições não passam
E não devem passar
Devem cutucar as feridas,
assim estarei provocada,
instigada e de prontidão
às lutas constantes
a viver o bastante
a sentir o quão
ainda preciso de mim!
E amanheço outro dia
lambendo o mel
que tira da boca
o gosto amargo do fel
da traição.
A dor não verga-me o dorso
Faz-me tão firme e forte
Ouço dos céus , os ecos
da canção da lealdade
que inda ecoarão pelos ares
nas voltas que a vida dá!
domingo, 17 de abril de 2016
CAMINHEIRA
CAMINHEIRA
Vera Popoff
❤"Eu choro!
Choro alegre e choro triste
Choro emocionada
Choro iluminada pelo sol
Choro encharcada pela chuva!
Só não choro de medo
Aprendi a não sentir medo
e apesar das dores, aprendi a não morrer!
Estou sempre viva, inteira.
pronta para o bom combate!
Ainda com algumas cicatrizes
expostas, sensíveis e ardidas
Ainda com algumas lembranças
funestas, ainda assim...sou uma
caminheira!
Meus caminhos são ladrilhados
de sonhos
E nos sonhos...eu sigo andando!"
Vera Popoff
❤"Eu choro!
Choro alegre e choro triste
Choro emocionada
Choro iluminada pelo sol
Choro encharcada pela chuva!
Só não choro de medo
Aprendi a não sentir medo
e apesar das dores, aprendi a não morrer!
Estou sempre viva, inteira.
pronta para o bom combate!
Ainda com algumas cicatrizes
expostas, sensíveis e ardidas
Ainda com algumas lembranças
funestas, ainda assim...sou uma
caminheira!
Meus caminhos são ladrilhados
de sonhos
E nos sonhos...eu sigo andando!"
AMANHÃ
AMANHÃ
Vera Popoff
Durante toda a vida vivida, contamos esperançadamente, com o amanhã!
Nas noites muito frias desejamos manhãs mais quentes....
Despertados dos pesadelos, corremos atrás dos sonhos.
Desvestimos os medos das noites insones e vigilantes e, ao amanhecer, calçamos a coragem e caminhamos rumo ao presente exigente e possível!
Secamos lágrimas e inventamos um sorriso.
Deixamos sob os travesseiros, aquelas angústias que deram nós no peito e respiramos aliviados a liberdade do sol posto.
Amanhã, já não estaremos sós!
Juntos, tudo será tão fácil!
s
Vera Popoff
Durante toda a vida vivida, contamos esperançadamente, com o amanhã!
Nas noites muito frias desejamos manhãs mais quentes....
Despertados dos pesadelos, corremos atrás dos sonhos.
Desvestimos os medos das noites insones e vigilantes e, ao amanhecer, calçamos a coragem e caminhamos rumo ao presente exigente e possível!
Secamos lágrimas e inventamos um sorriso.
Deixamos sob os travesseiros, aquelas angústias que deram nós no peito e respiramos aliviados a liberdade do sol posto.
Amanhã, já não estaremos sós!
Juntos, tudo será tão fácil!
s
quarta-feira, 13 de abril de 2016
O BEIJO
O BEIJO
Vera Popoff
O dia do primeiro beijo
Roubado com consentimento
Fez-me vítima daquele ladrão,
que roubou, para sempre , o
meu jovem coração !
Depois foram beijos e beijos!
Alguns, adoçaram a minha boca
Outros, tatuaram a minha alma
Jamais devolveram-me a calma.
Aquele beijo inocente
O beijo apaixonado e "caliente"
Flecharam ao lado , o meu peito
Sinto que não há mais jeito
de viver sem a boca beijada!
Desconfio que os beijos beijados
Deixaram-me fascinada
Pois vivo a fazer poesia
Esqueço a tarefa do dia
Sou mulher apaixonada!
Escuto sinos tocando
Cupido sempre flechando
o coração repartido
entre os amores vividos!
Cada beijo com seu gosto
Cada lembrança ...uma história
Feliz da mulher amada
com os favos de mel ...na memória.
Vera Popoff
O dia do primeiro beijo
Roubado com consentimento
Fez-me vítima daquele ladrão,
que roubou, para sempre , o
meu jovem coração !
Depois foram beijos e beijos!
Alguns, adoçaram a minha boca
Outros, tatuaram a minha alma
Jamais devolveram-me a calma.
Aquele beijo inocente
O beijo apaixonado e "caliente"
Flecharam ao lado , o meu peito
Sinto que não há mais jeito
de viver sem a boca beijada!
Desconfio que os beijos beijados
Deixaram-me fascinada
Pois vivo a fazer poesia
Esqueço a tarefa do dia
Sou mulher apaixonada!
Escuto sinos tocando
Cupido sempre flechando
o coração repartido
entre os amores vividos!
Cada beijo com seu gosto
Cada lembrança ...uma história
Feliz da mulher amada
com os favos de mel ...na memória.
domingo, 10 de abril de 2016
A PAREDE E A FLOR
A PAREDE E A FLOR
Vera Popoff
Pintei a parede de rosa
numa tarde cinza e morna
Pendurei a planta frágil e débil
há tanto tempo sem flor!
A vida, uma melancólica névoa!
Já que não posso colorir a alma
Colori a parede de rosa.
O momento é tão sombrio!
-Será que errei na cor?
Fiz uma prece desbotada,
quase sem nenhum fervor!
No peito , um vazio tão fundo,
como campear novo mundo?
O horizonte mudou-se
e foi morar muito longe!
A minha arte é desvalida,
a poesia perambula , quase sem vida!
Olhar perdido no nada
A busca cansada, a estrada atravancada.
Não há força divina
capaz de mudar minha sina.
Vou dormir , sem os anjos,
nem os sonhos!
Mas a parede pintada de rosa
mexeu com o brio da planta
E a flor, invejando a parede,
desabrochou!
E a alma , invejando a flor...coloriu-se
e cantou!
Vera Popoff
Pintei a parede de rosa
numa tarde cinza e morna
Pendurei a planta frágil e débil
há tanto tempo sem flor!
A vida, uma melancólica névoa!
Já que não posso colorir a alma
Colori a parede de rosa.
O momento é tão sombrio!
-Será que errei na cor?
Fiz uma prece desbotada,
quase sem nenhum fervor!
No peito , um vazio tão fundo,
como campear novo mundo?
O horizonte mudou-se
e foi morar muito longe!
A minha arte é desvalida,
a poesia perambula , quase sem vida!
Olhar perdido no nada
A busca cansada, a estrada atravancada.
Não há força divina
capaz de mudar minha sina.
Vou dormir , sem os anjos,
nem os sonhos!
Mas a parede pintada de rosa
mexeu com o brio da planta
E a flor, invejando a parede,
desabrochou!
E a alma , invejando a flor...coloriu-se
e cantou!
quarta-feira, 6 de abril de 2016
JANAÍNA
"O MAR SERENOU QUANDO ELA PISOU NA AREIA...
QUEM SAMBA NA BEIRA DO MAR É SEREIA!"
(Candeia , por Clara Nunes)
JANAÍNA
Vera popoff
Caboclas de Iemanjá
Caboclas de Oxum
formosas, alegres, cheirosas,
vestidas da brisa do mar!
Janaína, Iara, Inaê,
Jandiara, Jandira , Indaiá!!
Janaína, de ti quero me lembrar
Janaína é o teu nome, cabocla da seara do bem!
Olhos de amêndoas, negros cabelos,
pele tostada pela luz do sol!
Mulher da boa prosa , do canto, vaidosa!
Teu rosto, teu corpo traduzem a beleza
Teus gestos de delicadeza
desconhecem a raiva , a aspereza
Viveste envolvida pela paz da Natureza.
Janaína , lenda mulher
Morreu de amor e pelo seu amor!
Janaína foi a liberdade
Nadou como um peixe
Desconheceu qualquer medo
Do amor...guardou um grande segredo.
Janaína és tu!
Janaína , chamaste a atenção
pela tua magia e beleza!
Janaína , teu nome é marcado
pelo amor sem pecado!
Janaína , nas mãos carregas só flores,
Teus suaves movimentos
lembram as ondas do mar...
É assim que o teu lindo nome
está escrito na areia!
Janaína não é uma loucura
É sim , pura formosura!
Não é pequenez, agressão
Mas puro amor e devoção!
QUEM SAMBA NA BEIRA DO MAR É SEREIA!"
(Candeia , por Clara Nunes)
JANAÍNA
Vera popoff
Caboclas de Iemanjá
Caboclas de Oxum
formosas, alegres, cheirosas,
vestidas da brisa do mar!
Janaína, Iara, Inaê,
Jandiara, Jandira , Indaiá!!
Janaína, de ti quero me lembrar
Janaína é o teu nome, cabocla da seara do bem!
Olhos de amêndoas, negros cabelos,
pele tostada pela luz do sol!
Mulher da boa prosa , do canto, vaidosa!
Teu rosto, teu corpo traduzem a beleza
Teus gestos de delicadeza
desconhecem a raiva , a aspereza
Viveste envolvida pela paz da Natureza.
Janaína , lenda mulher
Morreu de amor e pelo seu amor!
Janaína foi a liberdade
Nadou como um peixe
Desconheceu qualquer medo
Do amor...guardou um grande segredo.
Janaína és tu!
Janaína , chamaste a atenção
pela tua magia e beleza!
Janaína , teu nome é marcado
pelo amor sem pecado!
Janaína , nas mãos carregas só flores,
Teus suaves movimentos
lembram as ondas do mar...
É assim que o teu lindo nome
está escrito na areia!
Janaína não é uma loucura
É sim , pura formosura!
Não é pequenez, agressão
Mas puro amor e devoção!
segunda-feira, 4 de abril de 2016
PAGANDO O PATO
PAGANDO O PATO
Vera Popoff
Quem vai pagar o pato??
-Eu não! Quero adorar o pato!
Dia e noite , noite e dia ,
o guarda vigia o pato e
protege a louvação:
-Pato! Pato! Pato!
Tem Pato que vira mico
O Corinthians que o diga!
Tem pato amarelo holandês
que não quer virar freguês!
Tem pato cansado querendo nadar
Pato plagiado desejando voar
para o seu devido lugar!
O pato sonha voltar para o mato
Pois pato que é pato
não combina com a avenida
O pato sonha com uma lagoa
Na cidade ele fica à toa!
Quer comer insetos , lodo, peixinhos
e o que lhe dão é um bifinho
de filé mignon
Por isso... o pato surtou,
pois sem a pata
o pato não "galou"!
Libertem o Pato!!
#LIBERTEMOPATOHOLANDÊS
Vera Popoff
Quem vai pagar o pato??
-Eu não! Quero adorar o pato!
Dia e noite , noite e dia ,
o guarda vigia o pato e
protege a louvação:
-Pato! Pato! Pato!
Tem Pato que vira mico
O Corinthians que o diga!
Tem pato amarelo holandês
que não quer virar freguês!
Tem pato cansado querendo nadar
Pato plagiado desejando voar
para o seu devido lugar!
O pato sonha voltar para o mato
Pois pato que é pato
não combina com a avenida
O pato sonha com uma lagoa
Na cidade ele fica à toa!
Quer comer insetos , lodo, peixinhos
e o que lhe dão é um bifinho
de filé mignon
Por isso... o pato surtou,
pois sem a pata
o pato não "galou"!
Libertem o Pato!!
#LIBERTEMOPATOHOLANDÊS
domingo, 3 de abril de 2016
ESPAÇO
ESPAÇO
Vera Popoff
UM ESPAÇO
Vera Popoff
São tantos lamentos e dores
Tantas injustiças e tormentos
E outras certezas, mas milhões de
ásperas interrogações
Indignações e mau humores
Desassossego, agitação, rumores
Falta da paz, excesso de mentiras,
ilações, desilusões e muitas traições!
Pedras... que até Drummont
encontrou nos seus caminhos!
Mas muita força e tantos sonhos,
aqui no peito, também se aninham!
De alegria, até bebo , um bocadinho
Amigos entrelaçados, pensamentos
juntados, fortalecidos, sempre trocados
A esperança, apesar das tempestades
constantes, é semeada!
Quem diria, vigorosa, sempre é brotada!
Em meio às constantes tormentas
Guardei um espaço para algumas flores
E num instante, lá se vão as penúrias,
lamentações, funestas dores
E sem constrangimento, na limitação
da minha poesia
Eu rimo amor com flor, espaço com
meu doce regaço
E revigoro as minhas forças,
e todos os dias, com as flores...
. renasço!
Vera Popoff
UM ESPAÇO
Vera Popoff
São tantos lamentos e dores
Tantas injustiças e tormentos
E outras certezas, mas milhões de
ásperas interrogações
Indignações e mau humores
Desassossego, agitação, rumores
Falta da paz, excesso de mentiras,
ilações, desilusões e muitas traições!
Pedras... que até Drummont
encontrou nos seus caminhos!
Mas muita força e tantos sonhos,
aqui no peito, também se aninham!
De alegria, até bebo , um bocadinho
Amigos entrelaçados, pensamentos
juntados, fortalecidos, sempre trocados
A esperança, apesar das tempestades
constantes, é semeada!
Quem diria, vigorosa, sempre é brotada!
Em meio às constantes tormentas
Guardei um espaço para algumas flores
E num instante, lá se vão as penúrias,
lamentações, funestas dores
E sem constrangimento, na limitação
da minha poesia
Eu rimo amor com flor, espaço com
meu doce regaço
E revigoro as minhas forças,
e todos os dias, com as flores...
. renasço!
sábado, 2 de abril de 2016
VIDAS
Vera Popoff
Na vida, alguns recebem caminhos brandos
De tão leves , nem sentem a caminhada
Tornam-se frágeis, deléveis, omissos, débeis!
Não permanecem, viram espectros!
Simplesmente...passam.
Outros escolhem a caminhada
E caminham sobre a arrogância,
as injustiças, as insolências e pisam
sobreviventes!
Deixam marcas sinistras, frias
Quando lembrados causam arrepios,
repugnância!
Poucos escolhem os caminhos das pedras
Pisam e ferem-se , curam-se, perdem-se,
encontram-se , reencontram-se, expõem-se,
gritam, cantam, indignam-se , escancaram,
fazem explodir a alma, são o sal da terra!
Lavam as suas consciências quando buscam
as essências , sanam as carências , repartem
o pão, abrem o coração, vivem da emoção!
Deixam suas marcas no tempo, no chão,
escrevem a história, perpetuam-se nas memórias !
Vera Popoff
Na vida, alguns recebem caminhos brandos
De tão leves , nem sentem a caminhada
Tornam-se frágeis, deléveis, omissos, débeis!
Não permanecem, viram espectros!
Simplesmente...passam.
Outros escolhem a caminhada
E caminham sobre a arrogância,
as injustiças, as insolências e pisam
sobreviventes!
Deixam marcas sinistras, frias
Quando lembrados causam arrepios,
repugnância!
Poucos escolhem os caminhos das pedras
Pisam e ferem-se , curam-se, perdem-se,
encontram-se , reencontram-se, expõem-se,
gritam, cantam, indignam-se , escancaram,
fazem explodir a alma, são o sal da terra!
Lavam as suas consciências quando buscam
as essências , sanam as carências , repartem
o pão, abrem o coração, vivem da emoção!
Deixam suas marcas no tempo, no chão,
escrevem a história, perpetuam-se nas memórias !
sexta-feira, 1 de abril de 2016
GIRA-MUNDO
Vera Popoff
Tem dias que a vida é dura!
A paisagem fica carrancuda
A face com nuances sisudas.
Entra na alma, dor profunda
Quanto mais disfarçamos,
mais o que dói se aprofunda!
Esfacelam-se os sonhos
Avolumam-se os cansaços
Não há abraços nos braços
Os tempos choram tristonhos!
Num instante, o olhar bate adiante
Movimentos lá e cá , são radiantes
E donde nunca esperamos ou
donde não calculamos
chega um vento gira-mundo!
O cinza fica azulado
O espaço sorri alegrado
A grande desesperança desfralda-se
e à "terra desce" o
"formoso céu risonho e límpido"
A vida , como novelo, emaranhada
desenlaça as más laçadas
A linha fica corrente
Seguimos e atrás vem mais gente!
Olhares , antes, no nada
Mãos que eram desgarradas
Vidas tão enfadadas
Tomam uma nova estrada!
O mundo é reinventado
Sou criatura e criador
Coloco onde quero , a beleza
No comando da existência ,
recrio a minha paisagem
Todo encanto já não é
só uma miragem!
Vera Popoff
Tem dias que a vida é dura!
A paisagem fica carrancuda
A face com nuances sisudas.
Entra na alma, dor profunda
Quanto mais disfarçamos,
mais o que dói se aprofunda!
Esfacelam-se os sonhos
Avolumam-se os cansaços
Não há abraços nos braços
Os tempos choram tristonhos!
Num instante, o olhar bate adiante
Movimentos lá e cá , são radiantes
E donde nunca esperamos ou
donde não calculamos
chega um vento gira-mundo!
O cinza fica azulado
O espaço sorri alegrado
A grande desesperança desfralda-se
e à "terra desce" o
"formoso céu risonho e límpido"
A vida , como novelo, emaranhada
desenlaça as más laçadas
A linha fica corrente
Seguimos e atrás vem mais gente!
Olhares , antes, no nada
Mãos que eram desgarradas
Vidas tão enfadadas
Tomam uma nova estrada!
O mundo é reinventado
Sou criatura e criador
Coloco onde quero , a beleza
No comando da existência ,
recrio a minha paisagem
Todo encanto já não é
só uma miragem!
UMA CARTA
UMA CARTA
Vera Popoff
De volta aos tempos antigos
Menina moça amorosa
Cheia de charme e dengosa
O coração desabrochando às paixões!
Sem jeito e com timidez
querendo se declarar
ao olhar do garoto galã,
recorre às cartas de amor!
Hoje o teclado ao alcance
A moda do papel , do envelope selado
são contos , romances , poesias!
Mas não mais do que de repente
Olha aí, de volta as missivas
Cartinhas voltaram à moda!
E o uso do bom latim:
"bonis nocet, qui malis parcit"
("ofende os bons, quem poupa os maus")
Cartinhas reclamando atenção
Outras, declarando o ciúme
Algumas pedindo perdão!
Até as mais ousadas
Fazem rir, de tão debochadas!
Pois escrevo uma carta ao meu povo
Nem tanto tenho a contar
Apenas que o meu coração
contente voltou a pulsar!!
Vera Popoff
De volta aos tempos antigos
Menina moça amorosa
Cheia de charme e dengosa
O coração desabrochando às paixões!
Sem jeito e com timidez
querendo se declarar
ao olhar do garoto galã,
recorre às cartas de amor!
Hoje o teclado ao alcance
A moda do papel , do envelope selado
são contos , romances , poesias!
Mas não mais do que de repente
Olha aí, de volta as missivas
Cartinhas voltaram à moda!
E o uso do bom latim:
"bonis nocet, qui malis parcit"
("ofende os bons, quem poupa os maus")
Cartinhas reclamando atenção
Outras, declarando o ciúme
Algumas pedindo perdão!
Até as mais ousadas
Fazem rir, de tão debochadas!
Pois escrevo uma carta ao meu povo
Nem tanto tenho a contar
Apenas que o meu coração
contente voltou a pulsar!!
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