O que aconteceu ?( II)
Vera Popoff
Não reconheço a energia que vagueia
Mudou o mundo e mudei meu rumo...
Bateu grande exaustão e meu coração não suportou
Meu grito que era forte, ficou entalado
A pobreza do conhecimento
Já não bole com minh'alma
Passo o dia remendando
numa opção frágil e inesperada:
Voltei a ser uma costureira
Ou talvez , só uma cerzideira.
A máquina de costura é o som preferido
Junto os retalhos , obedecendo a simetria
Pensamento se desprende
Mas o seu alcance bate no limite.
Eu virei obreira de obras desnecessárias
Estou perdida aqui, no meu pouco espaço
Por que vou idealizar?
Está mais leve, fingir e ignorar.
Adiei o sonho
Calei a voz
Chorei a lágrima
Perdi o entusiasmo
Cansei da espera que desespera
Meu lábio tremeu
O olho pula, num movimento involuntário
O que aconteceu?
Quem sabe , a outra, tão irriquieta ,
não passou de raso idealismo
E jamais foi de verdade.
Só o pobre arroubo d'um lirismo.
Vera Popoff
Não reconheço a energia que vagueia
Mudou o mundo e mudei meu rumo...
Bateu grande exaustão e meu coração não suportou
Meu grito que era forte, ficou entalado
A pobreza do conhecimento
Já não bole com minh'alma
Passo o dia remendando
numa opção frágil e inesperada:
Voltei a ser uma costureira
Ou talvez , só uma cerzideira.
A máquina de costura é o som preferido
Junto os retalhos , obedecendo a simetria
Pensamento se desprende
Mas o seu alcance bate no limite.
Eu virei obreira de obras desnecessárias
Estou perdida aqui, no meu pouco espaço
Por que vou idealizar?
Está mais leve, fingir e ignorar.
Adiei o sonho
Calei a voz
Chorei a lágrima
Perdi o entusiasmo
Cansei da espera que desespera
Meu lábio tremeu
O olho pula, num movimento involuntário
O que aconteceu?
Quem sabe , a outra, tão irriquieta ,
não passou de raso idealismo
E jamais foi de verdade.
Só o pobre arroubo d'um lirismo.
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