HORA DA VERDADE
VERA POPOFF
Chegou o tempo de voltar atrás
Desligar as máquinas...
Ativar as mãos
E mãos-à-obra!!
Voltar para dentro de mim
Libertar-me do comodismo
e do modismo de clicar teclas!
O manuscrito , de novo,
bem caligrafado:
Maiúsculas e minúsculas,
pontos e virgulas, o dicionário
aberto!
Corrijo e escrevo certo,
sem abreviação
com apreciação!
Visto-me da blusa fora de moda
O chinelo macio e os passos...
carregam-me para a solidão
mais gostosa!
Colho no pé, a fruta madura e
saborosa!
Fecho os olhos e revejo
A beleza que já não percebo
A flor que tem nome de beijo
Adiante , volto a perceber o sol!
Agigantou-se!
E minh'alma já tão fria, acalorou-se!
Não necessito de teclas
Preciso de mãos enlaçadas
De ternuras entrelaçadas
Da técnica do abraço apertado
De carinhos expostos, e olhares
enfrentados!
Olho no olho
Boca no riso
Ouvidos à postos
É tudo que gosto!
Acabou-se a conversa fria
A alegria fingida
A superação exibida
A desilusão tingida
Hora da verdade!
O mau-humor pela manhã
O desamor rondando o dia
A paciência esgotada
A esperança cansada!
O trabalho pesado, enjoativo
A tarde enfadonha
O retrato da felicidade bisonha!
Tão bom , ser de verdade...
Não exibir a fotografia
da plenitude jamais sentida,
Da vida , amargamente,
vivida!!
A hora da verdade chegou a tempo
Vou enfrentar meus contratempos!
Desligar as máquinas...
Ativar as mãos
E mãos-à-obra!!
Voltar para dentro de mim
Libertar-me do comodismo
e do modismo de clicar teclas!
O manuscrito , de novo,
bem caligrafado:
Maiúsculas e minúsculas,
pontos e virgulas, o dicionário
aberto!
Corrijo e escrevo certo,
sem abreviação
com apreciação!
Visto-me da blusa fora de moda
O chinelo macio e os passos...
carregam-me para a solidão
mais gostosa!
Colho no pé, a fruta madura e
saborosa!
Fecho os olhos e revejo
A beleza que já não percebo
A flor que tem nome de beijo
Adiante , volto a perceber o sol!
Agigantou-se!
E minh'alma já tão fria, acalorou-se!
Não necessito de teclas
Preciso de mãos enlaçadas
De ternuras entrelaçadas
Da técnica do abraço apertado
De carinhos expostos, e olhares
enfrentados!
Olho no olho
Boca no riso
Ouvidos à postos
É tudo que gosto!
Acabou-se a conversa fria
A alegria fingida
A superação exibida
A desilusão tingida
Hora da verdade!
O mau-humor pela manhã
O desamor rondando o dia
A paciência esgotada
A esperança cansada!
O trabalho pesado, enjoativo
A tarde enfadonha
O retrato da felicidade bisonha!
Tão bom , ser de verdade...
Não exibir a fotografia
da plenitude jamais sentida,
Da vida , amargamente,
vivida!!
A hora da verdade chegou a tempo
Vou enfrentar meus contratempos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário