sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A TEMPESTADE

A TEMPESTADE
                                         Vera Popoff

Da janela, vejo a tempestade
Sou a árvore balançada e curvada
Mas que resiste e não é derrubada!

A nuvem escura e pesada desaba
ao som do estrondo do trovão.
Sinto calafrio, mas lembro-me...
É o anúncio da primavera ressurgida ,
 renascida, florida , sem importar-se
        com nossas dores!

O pássaro voa ao ninho...aconchega-se.
A intempérie, talvez o assuste tremendamente
Não sei exatamente, pois tenho asas, mas
pouco sei da alma passarinha!

A Natureza parece exausta!
Luta, desdobra-se, busca a recuperação
Mas não imagina o que a espera...
O poder humano da devastação!



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