A TEMPESTADE
Vera Popoff
Da janela, vejo a tempestade
Sou a árvore balançada e curvada
Mas que resiste e não é derrubada!
A nuvem escura e pesada desaba
ao som do estrondo do trovão.
Sinto calafrio, mas lembro-me...
É o anúncio da primavera ressurgida ,
renascida, florida , sem importar-se
com nossas dores!
O pássaro voa ao ninho...aconchega-se.
A intempérie, talvez o assuste tremendamente
Não sei exatamente, pois tenho asas, mas
pouco sei da alma passarinha!
A Natureza parece exausta!
Luta, desdobra-se, busca a recuperação
Mas não imagina o que a espera...
O poder humano da devastação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário