ALMA RESGUARDADA
Vera Popoff
Murou a casa
Cercou o espaço...
Vedou as portas
Passou ferrolhos nas janelas e
fez de conta que a sua dor, agora,
ficou lá fora!
Vera Popoff
Murou a casa
Cercou o espaço...
Vedou as portas
Passou ferrolhos nas janelas e
fez de conta que a sua dor, agora,
ficou lá fora!
Pintou o teto
do azul do céu!
À leste, desenhou o sol
e fez de conta que sentiu calor!
Ao sul, rabiscou a lua
da cor da prata!
Fingiu que o Cruzeiro
ali lumiava e que a estrela D'alva
com toda brilhância
era sua exclusividade e
a luz , a sua constância!
Na parede
de alvura pura
figurou a árvore!
Imaginou que fosse a paineira
De rosa delineou as flores
e fez de conta , que sentiu o perfume!
Resguardou-se...
Sua existência estava cuidada,
assegurada, completamente!
Não sofreria nenhuma dor!
Não sentiria frio,
Sua alma tão segura, enfim...
Ostentou uma plenitude
Exibiu um contentamento, sorriu!
A vida, antes sofrida, tão protegida!
Restaurada do exaurimento,
placidamente...adormeceu!
do azul do céu!
À leste, desenhou o sol
e fez de conta que sentiu calor!
Ao sul, rabiscou a lua
da cor da prata!
Fingiu que o Cruzeiro
ali lumiava e que a estrela D'alva
com toda brilhância
era sua exclusividade e
a luz , a sua constância!
Na parede
de alvura pura
figurou a árvore!
Imaginou que fosse a paineira
De rosa delineou as flores
e fez de conta , que sentiu o perfume!
Resguardou-se...
Sua existência estava cuidada,
assegurada, completamente!
Não sofreria nenhuma dor!
Não sentiria frio,
Sua alma tão segura, enfim...
Ostentou uma plenitude
Exibiu um contentamento, sorriu!
A vida, antes sofrida, tão protegida!
Restaurada do exaurimento,
placidamente...adormeceu!
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