O DIÁRIO DE UMA GUERRA
Vera Popoff
A luta será grande!
Tantas batalhas a vencer......
Vesti a farda de guerra:
-velho moletom manchado de tinta,
-camiseta surrada e desbotada,
-alpargatas caminham esgarçadas,
protegendo os pés das pedras pisadas.
A luta é aguerrida, as armas estilhaçam
a monotonia.
A energia ainda fulgura.
A mão ágil gesticula,
amacia, organiza , harmoniza,
suaviza as asperezas!
As pernas , bravamente, carregam
o peso do cansaço e da dor.
O pulmão recebe o aroma da flor!
A luta será grande!
Tantas batalhas a vencer......
Vesti a farda de guerra:
-velho moletom manchado de tinta,
-camiseta surrada e desbotada,
-alpargatas caminham esgarçadas,
protegendo os pés das pedras pisadas.
A luta é aguerrida, as armas estilhaçam
a monotonia.
A energia ainda fulgura.
A mão ágil gesticula,
amacia, organiza , harmoniza,
suaviza as asperezas!
As pernas , bravamente, carregam
o peso do cansaço e da dor.
O pulmão recebe o aroma da flor!
Meio dia!
O almoço agrada e sacia a fome
do pão e do fervor!
Na boca, o suco da fruta adoça
todo o amargor da bravura extinguida.
O sol é forte, judia!
O que nasceu coragem já é melancolia!
Noite quieta!
O abandono do corpo no leito...
Deita-se o peso do tempo!
A guerra é desigual!
A mulher na batalha
quer vencer o banal!
O almoço agrada e sacia a fome
do pão e do fervor!
Na boca, o suco da fruta adoça
todo o amargor da bravura extinguida.
O sol é forte, judia!
O que nasceu coragem já é melancolia!
Noite quieta!
O abandono do corpo no leito...
Deita-se o peso do tempo!
A guerra é desigual!
A mulher na batalha
quer vencer o banal!
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