TRITURANDO
Vera Popoff
Tarde fria...
Fria e sem esperança
Fria e pobre de qualquer ousadia!
O sol brilha com uma timidez irritante
O céu de um azul nada convincente
À frente, a máquina trituradora de resíduos
E eu vou triturando, triturando, triturando...
as folhas caídas das palmeiras
Junto, lá se vão , triturados os meus sonhos
Picados, esmagados , dilacerados!
Mais um galho seco, mais um gosto triturado
Agora transformado em desgosto moído
Vontades, desejos ,anseios triturados
Viram restos misturados à terra pisada
A vida triturada , a alma triturada,
a folha da palmeira, a alegria, toda a fantasia
trituradas.
Rastelo o chão forrado e junto
rastelo a existência
triturada.
Final do dia
O sol pálido se despede
O céu azul acinzenta-se
A máquina de triturar silencia
É a vida que triturada, se abrevia
Resta menos ...um dia!
terça-feira, 24 de maio de 2016
domingo, 22 de maio de 2016
ADEUS , ROTINA!
ADEUS , ROTINA!
Vera Popoff
Despertei a rebeldia!
Chega de obediência a mim mesma
Adeus ao relógio e seu irritante ponteiro
Contando os segundos, os sessenta minutos,
a hora completada, firmada, estabelecida.
O relógio sem ponteiro é agora,
apenas um quadro da antiguidade.
Já não mexe com a minha felicidade
Já não incomoda a minha alegria
Tampouco indicará alguma nostalgia.
Depois da disciplina militar
das regras opressoras a determinar
o meu espaço, a minha obra, o instante
de sorrir, alegrar, extravasar, cantar,
Recito a poesia da liberdade!
Foi difícil derrubar os muros
Abrir aquela porta há tanto tempo fechada
Arrebentar os trincos que aprisionavam
Escalar as montanhas que turvavam a visão.
Mas cheguei naquele lugar que imaginei
existir.
Visão com incrível amplidão!
Sons suaves , cânticos angelicais
Música de Bach, Mozart, Chopin,
Liszt com um Sonho de Amor para recordar
Beethoven e a Sonata que ilumina
minhas noites calmas de luar!
Vera Popoff
Despertei a rebeldia!
Chega de obediência a mim mesma
Adeus ao relógio e seu irritante ponteiro
Contando os segundos, os sessenta minutos,
a hora completada, firmada, estabelecida.
O relógio sem ponteiro é agora,
apenas um quadro da antiguidade.
Já não mexe com a minha felicidade
Já não incomoda a minha alegria
Tampouco indicará alguma nostalgia.
Depois da disciplina militar
das regras opressoras a determinar
o meu espaço, a minha obra, o instante
de sorrir, alegrar, extravasar, cantar,
Recito a poesia da liberdade!
Foi difícil derrubar os muros
Abrir aquela porta há tanto tempo fechada
Arrebentar os trincos que aprisionavam
Escalar as montanhas que turvavam a visão.
Mas cheguei naquele lugar que imaginei
existir.
Visão com incrível amplidão!
Sons suaves , cânticos angelicais
Música de Bach, Mozart, Chopin,
Liszt com um Sonho de Amor para recordar
Beethoven e a Sonata que ilumina
minhas noites calmas de luar!
A MADRUGADA
A MADRUGADA
Vera Popoff
A madrugada não se importa se estou feliz ou não
Segue o seu ritmo arrastado e lento
Uma hora , duas horas , quatro e meia...
O sono não veio e o silêncio grita no meu ouvido
O cansaço pesa!
Ai, com pesa !
Nas pernas esticadas,
no corpo que finge repouso,
no pensamento que estorva a paz,
nos sentimentos que não gosto de sentir,
nos laços que quero cortar e não consigo,
na frustração do sonho não vivido.
A demora do amanhecer, desola!
Tenho pressa que a noite acabe
Dizem todos:
-Amanhã é outro dia!
Oxalá eu encontre entusiasmo
na exploração venturosa
da aurora que diz-se pressurosa!
Vera Popoff
A madrugada não se importa se estou feliz ou não
Segue o seu ritmo arrastado e lento
Uma hora , duas horas , quatro e meia...
O sono não veio e o silêncio grita no meu ouvido
O cansaço pesa!
Ai, com pesa !
Nas pernas esticadas,
no corpo que finge repouso,
no pensamento que estorva a paz,
nos sentimentos que não gosto de sentir,
nos laços que quero cortar e não consigo,
na frustração do sonho não vivido.
A demora do amanhecer, desola!
Tenho pressa que a noite acabe
Dizem todos:
-Amanhã é outro dia!
Oxalá eu encontre entusiasmo
na exploração venturosa
da aurora que diz-se pressurosa!
A CAIXA ENTERRADA
A CAIXA ENTERRADA
Vera Popoff
Pronto!
Passei sete cadeados na caixa
Enterrei-a no fundo do quintal
em cova funda
A alma suspirou profunda...mente!
Já não existe o risco de ser , novamente,
aberta a caixa malfadada
Cheia dos pecados mortais,
dos sentimentos banais
das tristezas vãs
das alegrias fingidas
dos aborrecimentos perpetuados
das lágrimas , estupidamente, jorradas
das paixões devastadoras
dos beijos mal beijados, com gosto de nada
dos perjúrios que flecharam alguns corações
das descrenças e desilusões
dos enganadores perdões
do gosto de fel das traições!
da desolação com tantas indignações!
Plantarei sobre a sepultura da caixa pesada
Um pé de flor, uma muda de capim cidreira
pois esta foi a vez derradeira
que carreguei nos ombros cansados
a caixa das funestas assombrações.
Que se derrame sobre ela
as chuvas torrentes de todos os céus!
As sementes inocentes brotarão
aliviando o peso do chão!
Vera Popoff
Pronto!
Passei sete cadeados na caixa
Enterrei-a no fundo do quintal
em cova funda
A alma suspirou profunda...mente!
Já não existe o risco de ser , novamente,
aberta a caixa malfadada
Cheia dos pecados mortais,
dos sentimentos banais
das tristezas vãs
das alegrias fingidas
dos aborrecimentos perpetuados
das lágrimas , estupidamente, jorradas
das paixões devastadoras
dos beijos mal beijados, com gosto de nada
dos perjúrios que flecharam alguns corações
das descrenças e desilusões
dos enganadores perdões
do gosto de fel das traições!
da desolação com tantas indignações!
Plantarei sobre a sepultura da caixa pesada
Um pé de flor, uma muda de capim cidreira
pois esta foi a vez derradeira
que carreguei nos ombros cansados
a caixa das funestas assombrações.
Que se derrame sobre ela
as chuvas torrentes de todos os céus!
As sementes inocentes brotarão
aliviando o peso do chão!
sábado, 21 de maio de 2016
INSÔNIA
INSÔNIA
Vera Popoff
Uma noite sem dormir
pode ser um momento devastador,
mas também pode ser inspirador!
A insônia é uma sombra funesta
ou uma luz que aparece,
uma semente brotada
uma flor florescida,
um poema acabado
uma rima encontrada,
uma reflexão
a tomada da decisão
o final do sofrimento
e o renascimento
de um espírito enfadado.
Uma noite insone traz amargura,
Lembrança de um tempo pesado,
um humor tresloucado,
uma mágoa remoída, mas
pode mostrar a estratégia
da batalha a ser vencida,
da mudança de rumo
a descoberta de um traço no teu rosto,
Enfim...o prumo!
A noite insone é desoladora!
O silêncio lúgubre
A solidão que amedronta
o nó na garganta,
Uma dor sobre o ombro,
o inverno que tortura, mas...
pode ser o nascimento da espera
da primavera!
o vislumbrar da flores
a visita d'um colibri,
do aroma do jasmim,
das multicores do jardim!
A noite insone traz recordação
A lembrança acolhedora do teu abraço
O gosto do teu beijo apaixonado
O meu corpo enroscado no teu corpo
A tua respiração enchendo de amor
o meu coração!
Uma noite sem dormir faz sangrar
um velho ferimento,
Eu conto e reconto o tempo das minhas penas,
rumino tantas dores
avivo as mais duras mágoas, mas
posso afagar a alma
Pensar num campo verde
retomar a escondida calma
ressuscitar a paz morrida
desembrulhar a energia escondida
Pensar num amanhecer palpitante
sonhar acordada com a vida que resta,
abrir uma fresta!
Vera Popoff
Uma noite sem dormir
pode ser um momento devastador,
mas também pode ser inspirador!
A insônia é uma sombra funesta
ou uma luz que aparece,
uma semente brotada
uma flor florescida,
um poema acabado
uma rima encontrada,
uma reflexão
a tomada da decisão
o final do sofrimento
e o renascimento
de um espírito enfadado.
Uma noite insone traz amargura,
Lembrança de um tempo pesado,
um humor tresloucado,
uma mágoa remoída, mas
pode mostrar a estratégia
da batalha a ser vencida,
da mudança de rumo
a descoberta de um traço no teu rosto,
Enfim...o prumo!
A noite insone é desoladora!
O silêncio lúgubre
A solidão que amedronta
o nó na garganta,
Uma dor sobre o ombro,
o inverno que tortura, mas...
pode ser o nascimento da espera
da primavera!
o vislumbrar da flores
a visita d'um colibri,
do aroma do jasmim,
das multicores do jardim!
A noite insone traz recordação
A lembrança acolhedora do teu abraço
O gosto do teu beijo apaixonado
O meu corpo enroscado no teu corpo
A tua respiração enchendo de amor
o meu coração!
Uma noite sem dormir faz sangrar
um velho ferimento,
Eu conto e reconto o tempo das minhas penas,
rumino tantas dores
avivo as mais duras mágoas, mas
posso afagar a alma
Pensar num campo verde
retomar a escondida calma
ressuscitar a paz morrida
desembrulhar a energia escondida
Pensar num amanhecer palpitante
sonhar acordada com a vida que resta,
abrir uma fresta!
PASSOU
PASSOU
Vera Popoff
Graças ao Bom Deus!
O passado passou...
Até que enfim livrei-me dele,
dos seus fantasmas , das ilusões,
das lembranças que eram mentiras,
dos amores que jamais foram eternos,
das paixões nunca tão intensas
como pareciam...
Nem foi açucarado como quis acreditar
Tampouco o céu era azul com imaginei e pintei
Nem mesmo os encontros foram alegres,
como por anos, rememorei!
Caí em mim
Desci da nuvem da magia
No início...uma nostalgia!
Depois, no correr dos dias
O alívio! Quanto alívio!
A desmitificação da lenda do passado desenhado
como a tela mais bela já vista,
como obra eternizada
como o instante glorificado!
Os pés firmes no presente
A vida é agora, felizmente!
Vera Popoff
Graças ao Bom Deus!
O passado passou...
Até que enfim livrei-me dele,
dos seus fantasmas , das ilusões,
das lembranças que eram mentiras,
dos amores que jamais foram eternos,
das paixões nunca tão intensas
como pareciam...
Nem foi açucarado como quis acreditar
Tampouco o céu era azul com imaginei e pintei
Nem mesmo os encontros foram alegres,
como por anos, rememorei!
Caí em mim
Desci da nuvem da magia
No início...uma nostalgia!
Depois, no correr dos dias
O alívio! Quanto alívio!
A desmitificação da lenda do passado desenhado
como a tela mais bela já vista,
como obra eternizada
como o instante glorificado!
Os pés firmes no presente
A vida é agora, felizmente!
COTIDIANO
COTIDIANO
Vera PopoffJamais usei um despertador
Nunca perdi a hora
Às cinco e meia, madrugada escura
ponho-me de pé!
O leito vira espinheiro
incômodo, desconfortável!
A madrugada inda está intacta
Não foi ainda maculada
Seu aroma é puro e agradável!
O galo canta, o jacu faz algazarra
A chaleira chia , sai o primeiro café
O coração ainda guarda alguma fé!
O silêncio , a solidão , a constatação da vida
trazem um imenso alívio.
A caminhada em minha companhia
Os pés pisando as folhas secas
O sereno envolvendo o corpo
O primeiro bom dia a quem passa
O sol querendo dar o ar da graça
Ah...que pena que a hora avança!
Viveria assim...
Isso é que é bonança!!!
DE SAÍDA
DE SAÍDA
Vera Popoff
Estou de saída de tudo que enjoa
Já não consigo fazer de conta que não vejo
e que nada sinto.
Consumi a última fatia da paciência
Bebi o último gole da conivência
Enfim, vomitei a indignação
Já não finjo , nem desfilo os dentes
num sorriso amarelado
Descumpro padrões determinados
Saí da Rua da Hipocrisia
Estacionei meu coração na calçada da utopia
Assim , volto ás origens do inconformismo
Penso com liberdade
Leio apenas o que interessa
Já não me importo com bajulações
Tampouco vivo de pedir perdões
pelas falhas cometidas e não cometidas
Não vou jogar fora os dias que me restam
curvando-me aos anseios alheios.
Desbloqueei a alma
Abri as portas , porteiras e janelas
Livre das amarras , dos nós e laços
Encontrei comigo mesma
Agora mais inteira
Juntei todos os pedaços
d'antes destroçados.
Pareço bem mais disposta
Se alguém gosta ou não gosta
pouco importa!
Vera Popoff
Estou de saída de tudo que enjoa
Já não consigo fazer de conta que não vejo
e que nada sinto.
Consumi a última fatia da paciência
Bebi o último gole da conivência
Enfim, vomitei a indignação
Já não finjo , nem desfilo os dentes
num sorriso amarelado
Descumpro padrões determinados
Saí da Rua da Hipocrisia
Estacionei meu coração na calçada da utopia
Assim , volto ás origens do inconformismo
Penso com liberdade
Leio apenas o que interessa
Já não me importo com bajulações
Tampouco vivo de pedir perdões
pelas falhas cometidas e não cometidas
Não vou jogar fora os dias que me restam
curvando-me aos anseios alheios.
Desbloqueei a alma
Abri as portas , porteiras e janelas
Livre das amarras , dos nós e laços
Encontrei comigo mesma
Agora mais inteira
Juntei todos os pedaços
d'antes destroçados.
Pareço bem mais disposta
Se alguém gosta ou não gosta
pouco importa!
O LADO
para verapopoff
|
O LADO
Vera Popoff
Vera Popoff
Eu tenho lado
Escolhi o lado onde se para e lê poesia
Escolhi o lado , aquele onde sonhamos com tantas utopias
Escolhi o lado onde nos reunimos e discutimos filosofia
Estou daquele lado onde o grande barato é a liberdade, a igualdade, o olho no olho, o braço num apertado abraço!
Do meu lado, bate um coração , à esquerda
Muitas e muitas vezes nos entristecemos, nos
aborrecemos, mas nunca caímos no buraco fundo
da desolação
Porque vislumbramos sempre o que está por vir
Seguimos a estrela que caminha mais depressa do
que nossos sonhos,
Somos incansáveis e mesmo assim...a perseguimos!
Viver do lado escolhido é viver com portas abertas
Não se importar com os ganhos, mas com as batalhas
Do meu lado sempre encontro alguém disposto,
cheio de coragem,
Ouço raras bobagens,
mesmo assim, facilmente perdoáveis,
pois nelas, não estão contidas , grandes ou pequenas crueldades!
Eu ando pelo lado escolhido
porque é ele que carrega a esperança!
Nele , vejo mais entusiasmo
As luzes estão sempre acesas
Os passos , apesar das muitas opressões,
encontram atalhos e driblam as perseguições!
Quase nem envelheci
Porque viver do lado que escolhi
foi sempre, até nos piores momentos,
tão renovador,
tão arrebatador
tão inspirador!!
Escolhi o lado onde se para e lê poesia
Escolhi o lado , aquele onde sonhamos com tantas utopias
Escolhi o lado onde nos reunimos e discutimos filosofia
Estou daquele lado onde o grande barato é a liberdade, a igualdade, o olho no olho, o braço num apertado abraço!
Do meu lado, bate um coração , à esquerda
Muitas e muitas vezes nos entristecemos, nos
aborrecemos, mas nunca caímos no buraco fundo
da desolação
Porque vislumbramos sempre o que está por vir
Seguimos a estrela que caminha mais depressa do
que nossos sonhos,
Somos incansáveis e mesmo assim...a perseguimos!
Viver do lado escolhido é viver com portas abertas
Não se importar com os ganhos, mas com as batalhas
Do meu lado sempre encontro alguém disposto,
cheio de coragem,
Ouço raras bobagens,
mesmo assim, facilmente perdoáveis,
pois nelas, não estão contidas , grandes ou pequenas crueldades!
Eu ando pelo lado escolhido
porque é ele que carrega a esperança!
Nele , vejo mais entusiasmo
As luzes estão sempre acesas
Os passos , apesar das muitas opressões,
encontram atalhos e driblam as perseguições!
Quase nem envelheci
Porque viver do lado que escolhi
foi sempre, até nos piores momentos,
tão renovador,
tão arrebatador
tão inspirador!!
quarta-feira, 11 de maio de 2016
MENTIRAS
Vera Popoff
A única saída é mentir pra mim!!
É fingir, contracenar comigo mesma
Ensaiar passos de dança,
entrar sem pudor, na contradança
Permitir que a consciência
também minta,
Afinal, está institucionalizada,
a mentira!
Mentir está na moda,
faz parte da esperteza
É verbo conjugado e bem decorado!
Que mal há na mentirinha?
A elegância fingida, nem desalinha
Todos mentindo juntos não é uma barbaridade
Pelo contrário... vira verdade!
Você mente pra mim
Eu minto para você
Mentimos um para o outro!
O final da história mentirosa
É mentir uma verdade indecorosa!!
Nada a contestar
A verdade perdeu a vez
Vamos comemorar!!
Vera Popoff
A única saída é mentir pra mim!!
É fingir, contracenar comigo mesma
Ensaiar passos de dança,
entrar sem pudor, na contradança
Permitir que a consciência
também minta,
Afinal, está institucionalizada,
a mentira!
Mentir está na moda,
faz parte da esperteza
É verbo conjugado e bem decorado!
Que mal há na mentirinha?
A elegância fingida, nem desalinha
Todos mentindo juntos não é uma barbaridade
Pelo contrário... vira verdade!
Você mente pra mim
Eu minto para você
Mentimos um para o outro!
O final da história mentirosa
É mentir uma verdade indecorosa!!
Nada a contestar
A verdade perdeu a vez
Vamos comemorar!!
terça-feira, 10 de maio de 2016
SEM TÍTULO
SEM TÍTULO
Vera Popoff
Vera Popoff
SEM TÍTULO
Vera Popoff
A vida... a vida...a vida...
Viver dá trabalho demais ...
Nem sempre a alma é capaz
de absorver tanta dor e sofrimento!
Não há alma que aguente
passar do verão ao inverno
em questão de minutos
E ficar a espera de uma única primavera!
Melhor adormecer as emoções
Levar a alma a navegar, sem esperar
porto seguro para ancorar!
Bom mesmo é guardar bem guardadinho
o coração!
Bloquear os sobressaltos, as pulsações
mais atrevidas,
as paixões avassaladoras e
buscar aquela paz tão procurada,
que jamais será encontrada!
Vera Popoff
A vida... a vida...a vida...
Viver dá trabalho demais ...
Nem sempre a alma é capaz
de absorver tanta dor e sofrimento!
Não há alma que aguente
passar do verão ao inverno
em questão de minutos
E ficar a espera de uma única primavera!
Melhor adormecer as emoções
Levar a alma a navegar, sem esperar
porto seguro para ancorar!
Bom mesmo é guardar bem guardadinho
o coração!
Bloquear os sobressaltos, as pulsações
mais atrevidas,
as paixões avassaladoras e
buscar aquela paz tão procurada,
que jamais será encontrada!
LEVA-ME , MANUEL BANDEIRA!
LEVA-ME , MANUEL BANDEIRA !
Vera Popoff
Leva-me, Manuel Bandeira!
Pode ser de avião, ou na boleia do caminhão!
Mas leva-me para Pasárgada!
Nem precisa apresentar-me ao rei,
nem mesmo quero um amor
tão grande assim!
Também aqui não sou feliz.
Olha bem, não preciso de aventura
Quero a paz da solidão,
aceito um banho de mar,
mas dispenso o pau de sebo
e em vez do burro bravo,
quero uma cavalo mansinho e
levemente marchador!
Leva-me , Manuel Bandeira!
Eu me sinto tão cansada
um tanto quanto enfadada,
da vida que levo aqui,
das notícias dos jornais,
de gemer meus tantos ais!
Em Pasárgada, contarei as histórias repetidas
e ninguém ficará enjoado
daquele mesmo enredo
e de ouvir os meus segredos!
Quando , como você, eu estiver
muito triste, com vontade de morrer
Sentarei na beirada do rio
molharei os cansados pés
Darei um banho na alma
e quero dias bem calmos!
Levarei os seus poemas, Manuel!
Alguns de Pablo Neruda,
o livro de Fernando Pessoa
e para amenizar as frustrações,
Farei consultas com Freud,
Com certeza , terei a garantia
de vencer as tribulações!
Não, o celular fica aqui
Chega de modernismo!
Nem mesmo o telefone de manivela
Ah...cansei de dar tanta trela
para conversa maçante,
costumes extravagantes,
ideias ultrapassadas
utopias nunca vividas,
ilusões jamais alcançadas,
sonhos quebrados,
realidades tão cruas e duras!
Estou esperando a carona
pode ser de avião ou
na boleia do caminhão
Mas leva-me para Pasárgada!
Não precisa apresentar-me ao rei
Não vivo bem em palácios,
no meio de tanta intriga,
de gente muito exibida,
de ganâncias e traições!
Vera Popoff
Leva-me, Manuel Bandeira!
Pode ser de avião, ou na boleia do caminhão!
Mas leva-me para Pasárgada!
Nem precisa apresentar-me ao rei,
nem mesmo quero um amor
tão grande assim!
Também aqui não sou feliz.
Olha bem, não preciso de aventura
Quero a paz da solidão,
aceito um banho de mar,
mas dispenso o pau de sebo
e em vez do burro bravo,
quero uma cavalo mansinho e
levemente marchador!
Leva-me , Manuel Bandeira!
Eu me sinto tão cansada
um tanto quanto enfadada,
da vida que levo aqui,
das notícias dos jornais,
de gemer meus tantos ais!
Em Pasárgada, contarei as histórias repetidas
e ninguém ficará enjoado
daquele mesmo enredo
e de ouvir os meus segredos!
Quando , como você, eu estiver
muito triste, com vontade de morrer
Sentarei na beirada do rio
molharei os cansados pés
Darei um banho na alma
e quero dias bem calmos!
Levarei os seus poemas, Manuel!
Alguns de Pablo Neruda,
o livro de Fernando Pessoa
e para amenizar as frustrações,
Farei consultas com Freud,
Com certeza , terei a garantia
de vencer as tribulações!
Não, o celular fica aqui
Chega de modernismo!
Nem mesmo o telefone de manivela
Ah...cansei de dar tanta trela
para conversa maçante,
costumes extravagantes,
ideias ultrapassadas
utopias nunca vividas,
ilusões jamais alcançadas,
sonhos quebrados,
realidades tão cruas e duras!
Estou esperando a carona
pode ser de avião ou
na boleia do caminhão
Mas leva-me para Pasárgada!
Não precisa apresentar-me ao rei
Não vivo bem em palácios,
no meio de tanta intriga,
de gente muito exibida,
de ganâncias e traições!
segunda-feira, 9 de maio de 2016
DEIXA O MEU CORAÇÃO!
Vera Popoff
Deixa o meu coração falar
Deixa o meu coração chorar
Deixa o meu coração sentir, sorrir, lamentar, contentar-se!!
Deixa o meu coração decidir o que quer e não quer!
Deixa o meu coração padecer suas perdas, seus danos, suas dores!
Meu coração é assim!! Exagerado!
Não conhece limites, extravasa, recolhe -se,
voa ao vento
bate contratempos
pulsa os contentamentos!
Desconhece e ignora todas as razões
Vive de sobressaltos e emoções!
Não sabe amar pequeno
Não conhece sentimento frágil e ameno!
Deixa o meu coração... ser inteiro coração!!
Vera Popoff
Deixa o meu coração falar
Deixa o meu coração chorar
Deixa o meu coração sentir, sorrir, lamentar, contentar-se!!
Deixa o meu coração decidir o que quer e não quer!
Deixa o meu coração padecer suas perdas, seus danos, suas dores!
Meu coração é assim!! Exagerado!
Não conhece limites, extravasa, recolhe -se,
voa ao vento
bate contratempos
pulsa os contentamentos!
Desconhece e ignora todas as razões
Vive de sobressaltos e emoções!
Não sabe amar pequeno
Não conhece sentimento frágil e ameno!
Deixa o meu coração... ser inteiro coração!!
sexta-feira, 6 de maio de 2016
POETANDO
POETANDO
Vera Popoff
Decidido!
Enquanto me lembrar de uma palavra, ...
vou tentar desmembrá-la
e poetar!
E no tempo que dá tempo
Vou ler poesia e transbordar -me
da mais doce alegria!!
Deixar de lado qualquer ação
que incomoda!
Descartar qualquer intenso
aborrecimento!
Eu vou viver e esquecer o
contratempo!
Passar direto ao aviso do perigo
das asperezas!
Estacionar na placa da delicadeza!
Vera Popoff
Decidido!
Enquanto me lembrar de uma palavra, ...
vou tentar desmembrá-la
e poetar!
E no tempo que dá tempo
Vou ler poesia e transbordar -me
da mais doce alegria!!
Deixar de lado qualquer ação
que incomoda!
Descartar qualquer intenso
aborrecimento!
Eu vou viver e esquecer o
contratempo!
Passar direto ao aviso do perigo
das asperezas!
Estacionar na placa da delicadeza!
DIFERENTE
DIFERENTE
Vera Popoff
Pago um preço, às vezes, caro
Porque penso diferente
e sou teimosa e persistente ...
Mas vale a pena o sacrifício,
por isso, pago contente!!
Sempre enxerguei horizontes
Muito além da minha sede e minha
fonte!
Desejei, lutei e até vi conquistada
a igualdade almejada e sonhada!
E agradeço os caminhos por onde
andei!
Foram estradas leves, pesadas,
algumas , desencontradas!
Outras, muito inflamadas
Poucas foram , as apagadas!
Mas vivi algumas glórias,
Venturas bem conquistadas,
Bonanças estraçalhadas
Algumas promessas pagas,
As esquecidas, foram perdoadas!
Olhares com brilho, transformados!
Os pés na terra lavrada
Tetos cobrindo os filhos
Barrigas sem fome, já saciadas!
Ah...não tem preço!
Mas se o preço for alto e pesado
Eu pago!!!
DIFERENTE
Vera Popoff
Pago um preço, às vezes, caro
Porque penso diferente
e sou teimosa e persistente ...
Mas vale a pena o sacrifício,
por isso, pago contente!!
Vera Popoff
Pago um preço, às vezes, caro
Porque penso diferente
e sou teimosa e persistente ...
Mas vale a pena o sacrifício,
por isso, pago contente!!
Sempre enxerguei horizontes
Muito além da minha sede e minha
fonte!
Desejei, lutei e até vi conquistada
a igualdade almejada e sonhada!
E agradeço os caminhos por onde
andei!
Foram estradas leves, pesadas,
algumas , desencontradas!
Outras, muito inflamadas
Poucas foram , as apagadas!
Mas vivi algumas glórias,
Venturas bem conquistadas,
Bonanças estraçalhadas
Algumas promessas pagas,
As esquecidas, foram perdoadas!
Olhares com brilho, transformados!
Os pés na terra lavrada
Tetos cobrindo os filhos
Barrigas sem fome, já saciadas!
Ah...não tem preço!
Mas se o preço for alto e pesado
Eu pago!!!
Muito além da minha sede e minha
fonte!
Desejei, lutei e até vi conquistada
a igualdade almejada e sonhada!
E agradeço os caminhos por onde
andei!
Foram estradas leves, pesadas,
algumas , desencontradas!
Outras, muito inflamadas
Poucas foram , as apagadas!
Mas vivi algumas glórias,
Venturas bem conquistadas,
Bonanças estraçalhadas
Algumas promessas pagas,
As esquecidas, foram perdoadas!
Olhares com brilho, transformados!
Os pés na terra lavrada
Tetos cobrindo os filhos
Barrigas sem fome, já saciadas!
Ah...não tem preço!
Mas se o preço for alto e pesado
Eu pago!!!
CONTRAMÃO
CONTRAMÃO
Vera Popoff
Ora alvoroçada
Ora entediada...
Ora indignada
Ora serena com a alma amena
Ora inquieta, ora tranquila
Ora uma loba, ora uma ovelha
Vou seguindo a estrada...
Às vezes, perco -me!
Desnorteio, procuro o norte
encontro o sul!
Entro na contramão
Na contramão do pensamento,
dos desejos, dos anseios!
E atordoada, vou me ferindo
frente as barreiras!
Pisando pedras, tantos estorvos,
contradições, decepções!
Engato a primeira...
Volto ao começo, mas novamente,
desobedeço!
Alheia às regras e aos padrões
Acerto e erro, entre os perdões!
Na contramão, entro na curva
A caminhada jamais foi reta
Minha emoção é acelerada
A minha causa é inusitada
A minha vida, uma encruzilhada!
CONTRAMÃO
Vera Popoff
Ora alvoroçada
Ora entediada...
Ora indignada
Ora serena com a alma amena
Ora inquieta, ora tranquila
Ora uma loba, ora uma ovelha
Vou seguindo a estrada...
Às vezes, perco -me!
Desnorteio, procuro o norte
encontro o sul!
Entro na contramão
Na contramão do pensamento,
dos desejos, dos anseios!
E atordoada, vou me ferindo
frente as barreiras!
Pisando pedras, tantos estorvos,
contradições, decepções!
Engato a primeira...
Volto ao começo, mas novamente,
desobedeço!
Alheia às regras e aos padrões
Acerto e erro, entre os perdões!
Na contramão, entro na curva
A caminhada jamais foi reta
Minha emoção é acelerada
A minha causa é inusitada
A minha vida, uma encruzilhada!
Vera Popoff
Ora alvoroçada
Ora entediada...
Ora indignada
Ora serena com a alma amena
Ora inquieta, ora tranquila
Ora uma loba, ora uma ovelha
Vou seguindo a estrada...
Às vezes, perco -me!
Desnorteio, procuro o norte
encontro o sul!
Entro na contramão
Na contramão do pensamento,
dos desejos, dos anseios!
E atordoada, vou me ferindo
frente as barreiras!
Pisando pedras, tantos estorvos,
contradições, decepções!
Engato a primeira...
Volto ao começo, mas novamente,
desobedeço!
Alheia às regras e aos padrões
Acerto e erro, entre os perdões!
Na contramão, entro na curva
A caminhada jamais foi reta
Minha emoção é acelerada
A minha causa é inusitada
A minha vida, uma encruzilhada!
ESPERA AÍ !
ESQUECI O VERSO
.... Vera Popoff
Tentei recitar um poema
Esquecia do verso, a última palavra...
E o poema não rimava, não rimava...
Não entendo o que acontece
O coração até enternece
Mas o pensamento atrapalhado
perde -se, esquece.
Será que é coisa da idade?
O olhar vira pra cima
A memória.. para baixo!
"...Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde
Cantar "o...o...o...bem -te -vi,
juriti
colibri?
.... Vera Popoff
Tentei recitar um poema
Esquecia do verso, a última palavra...
E o poema não rimava, não rimava...
Não entendo o que acontece
O coração até enternece
Mas o pensamento atrapalhado
perde -se, esquece.
Será que é coisa da idade?
O olhar vira pra cima
A memória.. para baixo!
"...Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde
Cantar "o...o...o...bem -te -vi,
juriti
colibri?
ESQUECI O VERSO, SABIÁ
ESQUECI O VERSO
.... Vera Popoff
Tentei recitar um poema
Esquecia do verso, a última palavra...
E o poema não rimava, não rimava...
Não entendo o que acontece
O coração até enternece
Mas o pensamento atrapalhado
perde -se, esquece.
Será que é coisa da idade?
O olhar vira pra cima
A memória.. para baixo!
"...Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde
Cantar "o...o...o...bem -te -vi,
juriti
colibri?
Esqueci!!
.... Vera Popoff
Tentei recitar um poema
Esquecia do verso, a última palavra...
E o poema não rimava, não rimava...
Não entendo o que acontece
O coração até enternece
Mas o pensamento atrapalhado
perde -se, esquece.
Será que é coisa da idade?
O olhar vira pra cima
A memória.. para baixo!
"...Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde
Cantar "o...o...o...bem -te -vi,
juriti
colibri?
Esqueci!!
A RESISTÊNCIA
A RESISTÊNCIA
Vera Popoff
Deixei tudo.
A casa...
O fogão
A roupa
O marido
As filhas
Os amigos
Os netos que não tive
Deixei o meu jardim
que sempre foi
o melhor de mim!
Ignorei uma dália branca
com a qual sonhei
e o bulbo, que num setembro ,
enterrei!
A rede e o ipê
A orquídea agarrada no tronco
A toalha xadrez
A mesa antiga, herança da minha avó
A cortina cerzida
A colcha surrada, limpa, batida
E parti!
Parti para a resistência.
Liguei -me n'outra frequência
Fiz da luta, a minha existência!
Foi preciso
Estava escrito
Destino traçado
Talvez não tenha sido bendito!
Mas não me perdoaria,
o meu inquieto coração
Se o poupasse
de tamanha comoção!
Vera Popoff
Deixei tudo.
A casa...
O fogão
A roupa
O marido
As filhas
Os amigos
Os netos que não tive
Deixei o meu jardim
que sempre foi
o melhor de mim!
Ignorei uma dália branca
com a qual sonhei
e o bulbo, que num setembro ,
enterrei!
A rede e o ipê
A orquídea agarrada no tronco
A toalha xadrez
A mesa antiga, herança da minha avó
A cortina cerzida
A colcha surrada, limpa, batida
E parti!
Parti para a resistência.
Liguei -me n'outra frequência
Fiz da luta, a minha existência!
Foi preciso
Estava escrito
Destino traçado
Talvez não tenha sido bendito!
Mas não me perdoaria,
o meu inquieto coração
Se o poupasse
de tamanha comoção!
PAISAGEM DE AUGUSTE RENOIR
A PAISAGEM DE AUGUSTE RENOIR
Vera Popoff
Entrei na paisagem de Auguste Renoir
As flores brotam no musgo...
A água cristalina escorre pedra abaixo
O sol não vai embora
Eis a solidão sonora!
Estancado o vento
Sossego o pensamento
na candura do tempo!
Não há nenhum contratempo
na paisagem de Auguste Renoir!
Nada troca, nada muda de lugar
Mas um dia parece diferente do outro!
O chapéu vermelho no lugar do azul
Um pássaro faz seu ninho, vindo do sul!
A veste de tom escuro
cobre a pele rosada
As mãos cruzadas, paradas
receiam macular a miragem
Apenas o olhar roça a paisagem,
sutilmente...movimentada!
PENSAMENTO
Antes de dormir, cansada das asperezas do dia, vou depositar uma flor sobre a pedra!! Quem sabe, no raiar do dia , a pedra contaminada pelo aroma, tenha se transformado em flor ! Tudo é possível quando se sonha!! (Vera Popoff)
Antes de dormir, cansada da asperezas do dia, vou depositar uma flor sobre a pedra! Quem sabe, no raiar do dia, a pedra contaminada pelo aroma, tenha se transformado em flor! Tudo é possível quando se sonha! (Vera Popoff)
SOLITÁRIA
SOLITÁRIA
Vera Popoff
Sempre solitária...
Na vida, na palavra não falada
Na quietude, minha vida
Nas ruas, na vida
Na vida, na casa
No tempo, na vida
Na vida, no sonho
Na utopia, na vida
Na vida, no jardim
No pensamento, na vida
Na vida, no momento
Na música, na vida
Na vida, na arte
Na luta, na vida
Na vida, no galho
Na meditação, na vida
Na vida, na saúde, na doença
Na bonança, na vida
Na vida, na penúria
Na saudade, na vida
Na vida, na vontade
Na ventania, na vida
Na vida, na calmaria
Nas presenças outras, na vida
Na vida, nas ausências sentidas
Ao sol, na vida
Na vida, nas noites, nos dias
Solitária, na vida
Solitária, na escolha
Solitária, simplesmente!
Vera Popoff
Sempre solitária...
Na vida, na palavra não falada
Na quietude, minha vida
Nas ruas, na vida
Na vida, na casa
No tempo, na vida
Na vida, no sonho
Na utopia, na vida
Na vida, no jardim
No pensamento, na vida
Na vida, no momento
Na música, na vida
Na vida, na arte
Na luta, na vida
Na vida, no galho
Na meditação, na vida
Na vida, na saúde, na doença
Na bonança, na vida
Na vida, na penúria
Na saudade, na vida
Na vida, na vontade
Na ventania, na vida
Na vida, na calmaria
Nas presenças outras, na vida
Na vida, nas ausências sentidas
Ao sol, na vida
Na vida, nas noites, nos dias
Solitária, na vida
Solitária, na escolha
Solitária, simplesmente!
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