A RESISTÊNCIA
Vera Popoff
Deixei tudo.
A casa...
O fogão
A roupa
O marido
As filhas
Os amigos
Os netos que não tive
Deixei o meu jardim
que sempre foi
o melhor de mim!
Ignorei uma dália branca
com a qual sonhei
e o bulbo, que num setembro ,
enterrei!
A rede e o ipê
A orquídea agarrada no tronco
A toalha xadrez
A mesa antiga, herança da minha avó
A cortina cerzida
A colcha surrada, limpa, batida
E parti!
Parti para a resistência.
Liguei -me n'outra frequência
Fiz da luta, a minha existência!
Foi preciso
Estava escrito
Destino traçado
Talvez não tenha sido bendito!
Mas não me perdoaria,
o meu inquieto coração
Se o poupasse
de tamanha comoção!
Vera Popoff
Deixei tudo.
A casa...
O fogão
A roupa
O marido
As filhas
Os amigos
Os netos que não tive
Deixei o meu jardim
que sempre foi
o melhor de mim!
Ignorei uma dália branca
com a qual sonhei
e o bulbo, que num setembro ,
enterrei!
A rede e o ipê
A orquídea agarrada no tronco
A toalha xadrez
A mesa antiga, herança da minha avó
A cortina cerzida
A colcha surrada, limpa, batida
E parti!
Parti para a resistência.
Liguei -me n'outra frequência
Fiz da luta, a minha existência!
Foi preciso
Estava escrito
Destino traçado
Talvez não tenha sido bendito!
Mas não me perdoaria,
o meu inquieto coração
Se o poupasse
de tamanha comoção!
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