. Vera Popoff
Meus olhos fecham.
Às vezes dormem , ...
Outras vezes, fingem dormir
Assim não enxergam
nem lacrimejam a tristeza.
Fui acostumada à dor
Na vida inteira eu doí*, ( *licença!)
eu perdi, eu caí, eu ardi.
Continuo a falar e até a gritar
Mas tenho tão pouco a ouvir
O que dizem ...já não me comove,
nada acelera e nada me move!
A manhã não ajuda
Sem brilho e sem sol
Prenuncia a falta do riso,
e para minh'alma...mais prejuízo.
O sistema corroeu o meu sonho
Os mitos de papel rasgado
Desprezaram a ilusão colorida
de papel machê.
Seguem meus tristes olhos
O caminho vazio, o verdor desbotado,
a serra, a arma, o machado,
o terror!
As fontes secaram
As conversas enjoaram
As flores murcharam
As águas rolaram e ao esgoto
chegaram.
Perdi-me
Perdi-te
Perdemo-nos
Já sentimos receio de amar.
Na falta de bem maior
Da utopia sem sinal
Vou pendurar a roupa lavada
no varal.
Que dia!
Que dias!
Que tempo vago, triste...
Nem mesmo ...um vento!
Na vida inteira eu doí*, ( *licença!)
eu perdi, eu caí, eu ardi.
Continuo a falar e até a gritar
Mas tenho tão pouco a ouvir
O que dizem ...já não me comove,
nada acelera e nada me move!
A manhã não ajuda
Sem brilho e sem sol
Prenuncia a falta do riso,
e para minh'alma...mais prejuízo.
O sistema corroeu o meu sonho
Os mitos de papel rasgado
Desprezaram a ilusão colorida
de papel machê.
Seguem meus tristes olhos
O caminho vazio, o verdor desbotado,
a serra, a arma, o machado,
o terror!
As fontes secaram
As conversas enjoaram
As flores murcharam
As águas rolaram e ao esgoto
chegaram.
Perdi-me
Perdi-te
Perdemo-nos
Já sentimos receio de amar.
Na falta de bem maior
Da utopia sem sinal
Vou pendurar a roupa lavada
no varal.
Que dia!
Que dias!
Que tempo vago, triste...
Nem mesmo ...um vento!
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