Sempre noite
Vera Popoff
É sempre noite.
Não amanhece, não amanheceu...
não amanhecerá,
outra vez?
Vera Popoff
É sempre noite.
Não amanhece, não amanheceu...
não amanhecerá,
outra vez?
Ouço os grilos que criquilam
Os pássaros que chilream
Maritacas espalhafatosas
Mas olho pela janela e está escuro.
Não amanheceu, ainda?
Saio pelos recantos
Caminhando sem destino
Campeando a esperança
Buscando a minha alegria caída, perdida entre as flores do campo.
Tateando os botões das rosas teimosas
que não desabrocham o seu encanto.
Qual grave pecado terei cometido?
Sinto o vento no rosto pálido
O mesmo vento que desenha as nuvens
As formas são monstruosas:
-homens adormecidos ou distraídos
-semblantes tão descorados!
-crianças aquietadas
-casas sem os alpendres
- janelas e portas fechadas...
Imagens frágeis, sombrias
Procuro o riso perdido
entre as folhas caídas ao chão .
Os pássaros que chilream
Maritacas espalhafatosas
Mas olho pela janela e está escuro.
Não amanheceu, ainda?
Saio pelos recantos
Caminhando sem destino
Campeando a esperança
Buscando a minha alegria caída, perdida entre as flores do campo.
Tateando os botões das rosas teimosas
que não desabrocham o seu encanto.
Qual grave pecado terei cometido?
Sinto o vento no rosto pálido
O mesmo vento que desenha as nuvens
As formas são monstruosas:
-homens adormecidos ou distraídos
-semblantes tão descorados!
-crianças aquietadas
-casas sem os alpendres
- janelas e portas fechadas...
Imagens frágeis, sombrias
Procuro o riso perdido
entre as folhas caídas ao chão .
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