Reconhecimento
Vera Popoff
Fui convocada pela própria consciência
a fazer reconhecimentos! ...
Teria que reconhecer alguns versos
que saíram do meu coração .
Foram meus? Cheguei a duvidar...
Tão doces e tão ingênuos!
Vera Popoff
Fui convocada pela própria consciência
a fazer reconhecimentos! ...
Teria que reconhecer alguns versos
que saíram do meu coração .
Foram meus? Cheguei a duvidar...
Tão doces e tão ingênuos!
Depois teria que reconhecer as lembranças.
Hostilizei algumas
Curvei-me a outras
Pedi perdão a tantas!
Abriu -se o que vendava
as ilusões vividas.
Reconhece??
Ah..estão distantes demais!
Desmanchadas, são ilusões morridas*.
Doeu-me fazer o reconhecimento
dos amigos.
Foram tantos! Onde estão?
Já não somos os mesmos!
Sem riso, pouca alegria
Onde foi parar a magia?
Perdemo-nos e a ternura , agora,
tão rala, como a calda sem a doçura
do açúcar!
Próximo reconhecimento!
O lugar onde nasci,
Outro onde cresci,
Aquele, onde amei,
E fingi que fui feliz!!
Quase nada eu reconhecia...
Surpreendi-me por não sentir agonia,
tampouco , tristeza!
Nenhuma lágrima rolada,
A não ser pela minha mãe,
o meu pai e irmão!
Passou a vida, percebo!
Com meu suor e meu sangue
Escrevi história nova.
Mais intensa e mais extrema
Mais digna, mais comovida
Muito, muito mais conteúdo
Quase nada de frivolidades.
Até o Deus , antes apresentado,
mudou em mim!
Mora cá dentro do peito
um Deus que é Pai , de verdade.
Só não perdoa a hipocrisia,
a mentira, o preconceito,
a intolerância , o desrespeito ao miserável,
à mulher, ao índio, ao preto, ao diferente
de mim!
A vida reconhecida
Os sonhos sonhados com tantos!
Os sonhos sonhados para tantos!!
Os sonhos contaminados de amor!
Majestoso templo onde se reza
a oração conjunta da esperança .
Firmado o compromisso
Quero ser feliz de novo!!
Hostilizei algumas
Curvei-me a outras
Pedi perdão a tantas!
Abriu -se o que vendava
as ilusões vividas.
Reconhece??
Ah..estão distantes demais!
Desmanchadas, são ilusões morridas*.
Doeu-me fazer o reconhecimento
dos amigos.
Foram tantos! Onde estão?
Já não somos os mesmos!
Sem riso, pouca alegria
Onde foi parar a magia?
Perdemo-nos e a ternura , agora,
tão rala, como a calda sem a doçura
do açúcar!
Próximo reconhecimento!
O lugar onde nasci,
Outro onde cresci,
Aquele, onde amei,
E fingi que fui feliz!!
Quase nada eu reconhecia...
Surpreendi-me por não sentir agonia,
tampouco , tristeza!
Nenhuma lágrima rolada,
A não ser pela minha mãe,
o meu pai e irmão!
Passou a vida, percebo!
Com meu suor e meu sangue
Escrevi história nova.
Mais intensa e mais extrema
Mais digna, mais comovida
Muito, muito mais conteúdo
Quase nada de frivolidades.
Até o Deus , antes apresentado,
mudou em mim!
Mora cá dentro do peito
um Deus que é Pai , de verdade.
Só não perdoa a hipocrisia,
a mentira, o preconceito,
a intolerância , o desrespeito ao miserável,
à mulher, ao índio, ao preto, ao diferente
de mim!
A vida reconhecida
Os sonhos sonhados com tantos!
Os sonhos sonhados para tantos!!
Os sonhos contaminados de amor!
Majestoso templo onde se reza
a oração conjunta da esperança .
Firmado o compromisso
Quero ser feliz de novo!!
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