Vera Popoff
Houve o tempo de viver extasiada
Ágil e bela mulher de trinta!...
Venturosa e bonançosa
Tão bem arrumada e vaidosa!
Os gestos tão delicados...
A sedução disfarçada
O pudor, no sorriso, desmentido.
Ágil e bela mulher de trinta!...
Venturosa e bonançosa
Tão bem arrumada e vaidosa!
Os gestos tão delicados...
A sedução disfarçada
O pudor, no sorriso, desmentido.
O prazer de sentir-se bonita
quando alegre,
quando triste
O brilho no olhar confiante,
exuberando
como a luminosa luz da aurora!
Envelhece a mulher de trinta...
Já não é ágil, nem bela
Alguma ventura e a serenidade.
Sobrevive , uma sutil vaidade
Os pés são doídos! Suportam apenas,
alpargatas folgadas, relaxadas!
As mãos insistem no labor, mas cansam-se,
São manchadas e desgastadas
O corpo mal aguenta o peso do tempo
Na alma , um botão de flor,
vagarosamente... tenta desabrochar!
quando alegre,
quando triste
O brilho no olhar confiante,
exuberando
como a luminosa luz da aurora!
Envelhece a mulher de trinta...
Já não é ágil, nem bela
Alguma ventura e a serenidade.
Sobrevive , uma sutil vaidade
Os pés são doídos! Suportam apenas,
alpargatas folgadas, relaxadas!
As mãos insistem no labor, mas cansam-se,
São manchadas e desgastadas
O corpo mal aguenta o peso do tempo
Na alma , um botão de flor,
vagarosamente... tenta desabrochar!
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