TROVANDO
Vera Popoff
Ontem não vi o seu rosto
Nem ouvi a sua voz
Meu triste lamento exposto
Oh, que dor tão atroz!
De tantos prantos chorados
Meus olhos estão cansados
No seu luminoso sorriso
Meu pesar será vencido
Eu encontro o paraíso!
A lembrança me acorrenta
Sou cativa da saudade
Para falar a verdade
O passado é que me sustenta.
De tanto esperar e esperar
Não vi o tempo passar
Agora vivo a murmurar
Os dias lá atrás esquecidos
Não tenho como voltar
Com falta de esmero e zelo
Tratei mal a minha alma
Já não adianta o desespero
O tempo, a ferida, acalma!
É tempo de trovar
Para a solidão afastar
Quando começo a poetar
Não vejo o tempo passar!
Risos! Acordei com tudo, filhinha!
Camões , minha inspiração
Perto dele sou grão de areia
Mas falo com o coração!
Depois de tanta conversa
Vou tomar o meu café
Longe da vida adversa
Sou mulher de muita fé!
Nem ouvi a sua voz
Meu triste lamento exposto
Oh, que dor tão atroz!
De tantos prantos chorados
Meus olhos estão cansados
No seu luminoso sorriso
Meu pesar será vencido
Eu encontro o paraíso!
A lembrança me acorrenta
Sou cativa da saudade
Para falar a verdade
O passado é que me sustenta.
De tanto esperar e esperar
Não vi o tempo passar
Agora vivo a murmurar
Os dias lá atrás esquecidos
Não tenho como voltar
Com falta de esmero e zelo
Tratei mal a minha alma
Já não adianta o desespero
O tempo, a ferida, acalma!
É tempo de trovar
Para a solidão afastar
Quando começo a poetar
Não vejo o tempo passar!
Risos! Acordei com tudo, filhinha!
Camões , minha inspiração
Perto dele sou grão de areia
Mas falo com o coração!
Depois de tanta conversa
Vou tomar o meu café
Longe da vida adversa
Sou mulher de muita fé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário