ÉBRIO ( Vera Popoff)
De bar em bar
percorro a longa madrugada!...
Quanto mais eu bebo e me embriago
mais eu choro de saudade!
Virei ébrio! Bebo para esquecer o desamor!
Bebo por sofrer ingratidão!
Bebo porque me mata , esta paixão!
Na Avenida Ipiranga...sigo!
Por mais um copo, brigo!
Por mais uma garrafa, perco o amigo!
Paro na esquina que Caetano cantou!
Ipiranga com São João,
e alguma coisa acontece também,
no meu coração!
Observo a esquina da fama,
da poesia concreta que Caetano citou!
Passam copos e garrafas,
passam lembranças e abandonos!
Pelo gargalo vão-se os enganos e os desenganos,
vão-se as perdas e frustrações,
os medos e as tentações!
Mais uma dose de uísque barato,
mais um conhaque fermentando as ilusões!
Mais uma dor que não foi vencida,
mais uma espera desesperada,
mais uma vida crucificada!
De bar em bar
percorro a longa madrugada!...
Quanto mais eu bebo e me embriago
mais eu choro de saudade!
Virei ébrio! Bebo para esquecer o desamor!
Bebo por sofrer ingratidão!
Bebo porque me mata , esta paixão!
Na Avenida Ipiranga...sigo!
Por mais um copo, brigo!
Por mais uma garrafa, perco o amigo!
Paro na esquina que Caetano cantou!
Ipiranga com São João,
e alguma coisa acontece também,
no meu coração!
Observo a esquina da fama,
da poesia concreta que Caetano citou!
Passam copos e garrafas,
passam lembranças e abandonos!
Pelo gargalo vão-se os enganos e os desenganos,
vão-se as perdas e frustrações,
os medos e as tentações!
Mais uma dose de uísque barato,
mais um conhaque fermentando as ilusões!
Mais uma dor que não foi vencida,
mais uma espera desesperada,
mais uma vida crucificada!
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