A TÉCNICA DO PAPEL MACHÊ : a técnica do papel machê sempre foi uma das minhas paixões. Com papéis molhados, amolecidos, espremidos e juntados a um tanto de cola e uma colher de vinagre , viram uma pasta de modelar. Com ela , modelamos carinhas de bonecas, vasinhos, animais e o que mais a imaginação permitir! Modelei as carinhas de dois velhinhos par homenagear meus avós! Corpos de panos e roupinhas boladas com retalhos diversos.
Meus dois velhinhos com carinhas de Papel Machê. Seus nomes: Severino e Josefa. Inspirada na técnica dessa arte com papel, escrevi um texto. Segue.
PAPEL MACHÉ (Vera Popoff)
Crianças do tempo antigo,
do tempo que eu ainda contava o tempo,
brincavam com carrinhos de papelão....
Bonecas de pano eram tratadas com carinho, com desvelo ,
abraçadas ao coração!
Colhiam as frutas no pé.
A vida tinha gosto de amora doce, de manga madura, de laranja lima, goiaba vermelha.
Tudo ,com sabor de mel!
Brinquedos?? De papel machê.
Crianças corriam na rua,
Cabelos ao vento,
Pisavam os pés, na enxurrada barrenta!
Brinquedos?? De papel machê.
A arte com água, cola, papel,
Contornos de sonhos, magia, ilusão,
Arco-íris, aquarela e anil...
Brinquedos??? De papel machê.
Vida vivida , completamente!
Embalada por simples canções.
Rostos rosados passavam desnudos,
entre ramos das plantações.
Quintais cheirando hortelã, cidreira, alecrim...
Brinquedos??? De papel machê.
Portões sempre abertos,
Balanços pendurados nos galhos do tamarindeiro .
Galo cantando , primavera amorosa chegando...
Brinquedos??? De papel machê.
Oh, leveza tão tenra!
O sorriso contente da mãe e a voz grave do pai.
A existência moldada
na massa do papel machê!
Voltei à infância, moldei as carinhas.
Fiz corpos de pano e roupas de missa.
Dei nomes: SEVERINO E JOSEFA!
Sorri sorriso de menina, mexi as palavras, escrevi,
contando os meus casos
- de papel machê
PAPEL MACHÉ (Vera Popoff)
Crianças do tempo antigo,
do tempo que eu ainda contava o tempo,
brincavam com carrinhos de papelão....
Bonecas de pano eram tratadas com carinho, com desvelo ,
abraçadas ao coração!
Colhiam as frutas no pé.
A vida tinha gosto de amora doce, de manga madura, de laranja lima, goiaba vermelha.
Tudo ,com sabor de mel!
Brinquedos?? De papel machê.
Crianças corriam na rua,
Cabelos ao vento,
Pisavam os pés, na enxurrada barrenta!
Brinquedos?? De papel machê.
A arte com água, cola, papel,
Contornos de sonhos, magia, ilusão,
Arco-íris, aquarela e anil...
Brinquedos??? De papel machê.
Vida vivida , completamente!
Embalada por simples canções.
Rostos rosados passavam desnudos,
entre ramos das plantações.
Quintais cheirando hortelã, cidreira, alecrim...
Brinquedos??? De papel machê.
Portões sempre abertos,
Balanços pendurados nos galhos do tamarindeiro .
Galo cantando , primavera amorosa chegando...
Brinquedos??? De papel machê.
Oh, leveza tão tenra!
O sorriso contente da mãe e a voz grave do pai.
A existência moldada
na massa do papel machê!
Voltei à infância, moldei as carinhas.
Fiz corpos de pano e roupas de missa.
Dei nomes: SEVERINO E JOSEFA!
Sorri sorriso de menina, mexi as palavras, escrevi,
contando os meus casos
- de papel machê
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