O REGRESSO DA VIAGEM (Vera Popoff)
Fiz uma grande viagem!
No regresso, uma linda e grata surpresa!
A B C D eram letras do alfabeto...apenas!...
Não mais divisão de pessoas em classes!
O pássaro que cantava cá, cantava também acolá!
O azul anil era a cor de todos os céus desta Terra!
A lua adornava calmas noites protegidas!
Todos sob um enorme teto abrigador.
Já não havia um irmão sem teto!
Os rios seguiam límpidos e caudalosos.
No seu curso iam matando todas as sedes!
A terra, a perder de vista, não tinha donos!
Irradiava a beleza da bem-aventurança!
As moradas tinham salas de visitas.
Ah ! Ali se discutiam a sabedoria, idealismos, pensamentos!
Não mais o pesadelo da fome, do desabrigo e da dor!
Mãos negras e brancas se entrelaçavam no amor!
As crenças se uniam no ensinamento da paz, esbanjavam tolerância ao gritar o seu fervor!
As árvores já não tinham o tronco de concreto e as frondes de cimento!
Suas copas roçavam os ares com imenso verdor!
Nos galhos pendiam as mangas, as goiabas, as pitangas!
Sabiás entoavam seu canto, celebrando a vida!
Milhares abriam seus livros e,
num lirismo sem fronteiras, declamavam seus versos ,liam suas prosas!
Nesse sonho luminoso há sinais de realidade???
Esverdeei minh'alma de esperança!
Voo alto, alto, ganhando a imensidão dos ares!
Sigo agora a viagem... sem quebrar as minhas asas!!
Fiz uma grande viagem!
No regresso, uma linda e grata surpresa!
A B C D eram letras do alfabeto...apenas!...
Não mais divisão de pessoas em classes!
O pássaro que cantava cá, cantava também acolá!
O azul anil era a cor de todos os céus desta Terra!
A lua adornava calmas noites protegidas!
Todos sob um enorme teto abrigador.
Já não havia um irmão sem teto!
Os rios seguiam límpidos e caudalosos.
No seu curso iam matando todas as sedes!
A terra, a perder de vista, não tinha donos!
Irradiava a beleza da bem-aventurança!
As moradas tinham salas de visitas.
Ah ! Ali se discutiam a sabedoria, idealismos, pensamentos!
Não mais o pesadelo da fome, do desabrigo e da dor!
Mãos negras e brancas se entrelaçavam no amor!
As crenças se uniam no ensinamento da paz, esbanjavam tolerância ao gritar o seu fervor!
As árvores já não tinham o tronco de concreto e as frondes de cimento!
Suas copas roçavam os ares com imenso verdor!
Nos galhos pendiam as mangas, as goiabas, as pitangas!
Sabiás entoavam seu canto, celebrando a vida!
Milhares abriam seus livros e,
num lirismo sem fronteiras, declamavam seus versos ,liam suas prosas!
Nesse sonho luminoso há sinais de realidade???
Esverdeei minh'alma de esperança!
Voo alto, alto, ganhando a imensidão dos ares!
Sigo agora a viagem... sem quebrar as minhas asas!!
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