No repouso, eu bordo o ponto
Manejo a linha na agulha
Estico o pano e o meu coração
fagulha!
Sentada numa varanda
Olhando para a mangueira
Vislumbro o fruto maduro
que nos galhos, inda nem figura!
Nossa, quanta esperança!
A tentação já floresce
Mas o movimento nem sempre
obedece!
O velho corpo padece
numa cabeça tão ágil,
que seus sonhos nunca esquece!
Antecipo o meu sorriso
Pois se tiver juízo
Logo, logo, serei flor.....novamente
desabrochada!
E a beleza da vida estará testada e
recuperada!
Caminharei pelas seivas tão perfumadas!
Perdurei!
Perduro!
Perdurarei!
PERDUREI! PERDURO! PERDURAREI! A VIDA É PARA SER INSISTIDA, VIVIDA, PERDURADA! |
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