TEMPO INSTÁVEL
( Vera Popoff)
A instabilidade da rotina tira o sossego,
rouba a paz.
As tarefas tomam formas descabidas,...
desmedidos tamanhos.
Pensamos nos tantos erros,
esquecemos muitos acertos.
Choramos sobre amores desenganados,
desprezamos aqueles, tão devotados!
A doçura da alma se aposenta
A aspereza chega e se apresenta:
raspa
rala
fere
sangra!
O sorriso esconde-se
atrás dos males e queixas.
Os suspiros são fundos.
As alegrias são rasas!
Os sentidos ficam imperceptíveis e
a tristeza se alonga
a leveza pesa
a tensão pressiona
e gastamos tanto tempo,
apenas com os danos!
A vida vai virando uma tardança,
só vislumbramos a desesperança!
A mão não colhe a flor e não amacia a dor.
A voz emudece , o semblante endurece,
o coração envelhece.
-Não há tempo! Não dá tempo! Não temos tempo!
Enlouquecidos, corremos e esquecemos...
atrás do quê, corremos??
( Vera Popoff)
A instabilidade da rotina tira o sossego,
rouba a paz.
As tarefas tomam formas descabidas,...
desmedidos tamanhos.
Pensamos nos tantos erros,
esquecemos muitos acertos.
Choramos sobre amores desenganados,
desprezamos aqueles, tão devotados!
A doçura da alma se aposenta
A aspereza chega e se apresenta:
raspa
rala
fere
sangra!
O sorriso esconde-se
atrás dos males e queixas.
Os suspiros são fundos.
As alegrias são rasas!
Os sentidos ficam imperceptíveis e
a tristeza se alonga
a leveza pesa
a tensão pressiona
e gastamos tanto tempo,
apenas com os danos!
A vida vai virando uma tardança,
só vislumbramos a desesperança!
A mão não colhe a flor e não amacia a dor.
A voz emudece , o semblante endurece,
o coração envelhece.
-Não há tempo! Não dá tempo! Não temos tempo!
Enlouquecidos, corremos e esquecemos...
atrás do quê, corremos??
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